Batismo: “Sacramento” ou “Ordenança”? O contexto histórico e teológico de um debate mal colocado.

O Batismo é uma Ordenança do Novo Testamento, instituído por Jesus Cristo, sendo, para a pessoa batizada, um símbolo de sua comunhão com Ele, em Sua morte e ressurreição; de sua união com Ele; da remissão dos pecados, e da sua consagração a Deus, através de Jesus Cristo, para viver e andar em novidade de vida.

2CFL, XXIX, 1

*

Essas palavras, extraídas da Segunda Confissão de Fé Londrina, frequentemente levantam suspeitas, entre os reformados, sobre o verdadeiro intento dos batistas no processo de reescrita dos artigos originais da Westminster Confession of Faith (1646) e da Savoy Declaration of Faith (1658). Por que os batistas teriam se esquivado, intencionalmente, do emprego da palavra “sacramento”? Teriam, acaso, uma visão pobre e deflacionária do batismo, ao ponto de descartar seu estatuto consagrado, no terreno reformado, de “meio de graça”? Seria isso o reflexo de uma visão racionalista de culto? Os reformados de pouca simpatia pelo movimento batista confessional costumam caminhar no sentido afirmativo, enquanto os batistas que batalham por um espaço no espectro reformado, negando as acusações, investem em diversas respostas potencialmente razoáveis para o fenômeno.

 

A Declaração de Fé de Savoia e a trilha Congregacional

Um fato singelo já nos indica que a oposição entre “ordenança” e “sacramento” é mal colocada: tanto a Confissão de Westminster quanto a Declaração de Fé de Savoia empregam o termo “ordenança” inúmeras vezes referindo-se aos sacramentos neotestamentários, notadamente o batismo (WFC VII, 5, 6; XXV, 3, 4; XXVIII, 5, 6; DFS VII, 5; XXVI, 2, 6, 9, 16, 21, 23, 24, 28; XXIX, 1, 2, 5, 6). Por outro lado, é notório o esforço da 2CFL no sentido de reconfigurar o vocabulário religioso confessional, adotando “ordenança” sempre que o termo “sacramento” fosse empregado. Não é fortuito que os batistas tenham suprimido o capítulo XXVII da WCF, “Dos Sacramentos”.  O que é pouco percebido é que esse trabalho de substituição lexical já havia sido iniciado pela Declaração de Savoia, o que sugere que os batistas estavam apenas seguindo um caminho já pavimentado pelos Congregacionais.

Os dois exemplos abaixo mostram, visivelmente, os batistas caminhando sobre a trilha dos congregacionais e oferecendo sua própria contribuição:

XIV – Of Saving Faith
WCF

(1646)

1. The grace of faith, whereby the elect are enabled to believe to the saving of their souls, is the work of the Spirit of Christ in their hearts; and is ordinarily wrought by the ministry of the Word: by which also, and by the administration of the sacraments, and prayer, it is increased and strengthened.
SDOF

(1658)

1. The grace of faith, whereby the elect are enabled to believe to the saving of their souls, is the work of the Spirit of Christ in their hearts, and is ordinarily wrought by the ministry of the Word; by which also, and by the administration of the seals, prayer, and other means, it is increased and strengthened.
2LCF

(1677)

1. The grace of faith, whereby the elect are enabled to believe to the saving of their souls, is the work of the Spirit of Christ in their hearts, and is ordinarily wrought by the ministry of the Word; by which also, and by the administration of baptism and the Lord’s supper, prayer, and other means appointed of God, it is increased and strengthened.

*

XXVIII – Of Baptism
WCF

(1646)

1. Baptism is a sacrament of the New Testament, ordained by Jesus Christ, not only for the solemn admission of the party baptized into the visible Church, but also to be unto him a sign and seal of the covenant of grace, of his ingrafting into Christ, of regeneration, of remission of sins, and of his giving up unto God, through Jesus Christ, to walk in newness of life: which sacrament is, by Christ’s own appointment, to be continued in his Church until the end of the world.
SDOF

(1658)

1. Baptism is a sacrament of the New Testament, ordained by Jesus Christ to be unto the party baptised a sign and seal of the covenant of grace, of his ingrafting into Christ, of regeneration, of remission of sins, and of his giving up unto God through Jesus Christ to walk in newness of life; which ordinance is by Christ’s own appointment to be continued in his Church until the end of the world.
2LCF

(1677)

1. Baptism is an ordinance of the New Testament, ordained by Jesus Christ, to be unto the party baptized, a sign of his fellowship with him, in his death and resurrection; of his being engrafted into him; of remission of sins; and of giving up into God, through Jesus Christ, to live and walk in newness of life.

É comum atribuir exclusivamente aos batistas o delito verbal que afastou a expressão “sacramento” do contexto litúrgico por motivos de superficialidade teológica e racionalismo cúltico. Poucos, contudo, ousariam dizer que os próceres encarregados da Declaração de Savoia eram antisacramentalistas, ou racionalistas, ou reformados de segunda classe. Isso nos coloca a pergunta: o que teria levado a essa transição lexical, de “sacramento” para “ordenança”, dentro do próprio movimento reformado – e aqui, incluo os batistas?

 

Uma falsa dicotomia? Christopher Blackwood, Stephen Marshall e o problema das “Tradições”.

É possível que estejamos criando uma falsa dicotomia entre “sacramento” e “ordenança”? Estariam os reformados lançando os holofotes na direção errada e cegando seus  próprios prosélitos, em vez de iluminar seus objetos? Esclareço, ainda em forma interrogatória: será que os autores de Savoia e da 2CFL enxergavam uma incompatibilidade lexical entre os dois termos, ao ponto de militar pela exclusão de um em favor do outro? Creio que não. Mas, neste caso, é preciso apontar um outro fundamento que explique a reescrita e a sublimação do termo “sacramento” da confissão batista.

Christopher Blackwood, em seu tratado The Storming of Antichrist in his strongest Garrisons, nos oferece uma dica preciosa que pode nos levar a repensarmos a questão. O tratado é uma reação, “onde se responde aos mais válidos argumentos trazidos por St. Martiall em seu Sermão pregado na Igreja da Abadia, em Westminster”. St. Martiall, ao longo da obra, é referido como “Mr. M.”. Eu consegui identificá-lo como Stephen Marshall, ministro presbiteriano influente do grupo de Edmund Calamy, que publicou, em 1644, A Sermon of the Baptizing of Infants.

Na segunda parte do tratado, Blackwood se ocupa especificamente do problema do batismo infantil, o qual rejeita por inúmeras razões. A certa altura de seus argumentos, Blackwood faz uso de uma metáfora que foi consagrada por Sam Renihan em seu artigo, “Dolphins in the woods”:

E, portanto, eu me pergunto como Mr. M. pode empregar uma afirmação tão confiante, como o faz, quando diz [que] esse privilégio do batismo de bebês está de posse da igreja cristã pelo espaço de mais de 1500 anos. E, para uma confirmação disso, ele traz uma citação extraída desse livro espúrio, falsamente atribuído a Justin Martyr, questão 56 – um livro cuja inutilidade eu já provei suficientemente. Nós desejamos que ele, ou qualquer outro, prove, se puder, que em qualquer lugar das obras genuínas de Justin Martyr exista até mesmo o nome de Batismo Infantil, quanto mais a própria coisa. Imagino que ele possa tão prontamente encontrar um Golfinho nos bosques quanto encontrar tal coisa. Mais, desejamos que ele, ou qualquer outro, se puder, prove o batismo infantil a partir de Justin Martyr, Irineu, Orígenes, Clemente de Alexandria ou Tertuliano, que são os pais próximos aos Apóstolos (pois não tomamos a autoridade dos pais subsequentes neste ponto, estando eles distantes dos tempos dos Apóstolos). Eu imagino que será uma dificuldade para qualquer homem encontrar ao menos o nome [do Batismo Infantil], e tanto menos a coisa em si, à exceção de Orígenes, que o chama de tradição (em Rm 6). Suas palavras são:

A igreja recebeu uma tradição dos Apóstolos, para conceder batismo aos bebês, pois aqueles para quem os segredos dos mistérios divinos foram comissionados, sabiam que havia em todos a imundície natural do pecado, que deve ser abolida pela água & espírito.

Se essa tradição do batismo infantil para a limpeza da imundície natural do pecado deve ou não ser associada, em igualdade e poder, com aquelas tradições que o Apóstolo menciona (2 Ts 2:13),¹ eu deixo para a consciência do Mr. M. Ademais, não vejo porque a palavra παραδόσεις,² que se traduz Ordenanças (1 Cor 11:2), deva ser traduzida aqui por Tradições; a palavra, sendo a mesma em todos os títulos, deve ser traduzida [por] Ordenanças aqui, assim como lá. De tais ordenanças da Palavra, como o Apóstolo as empregou em sua pregação, assim como em seus escritos, ele diz παραδόσεις κατέχετε, retende estas ordenanças com todo seu poder. Este tipo de pensamentos [i.e., que παραδόσεις deva ser traduzido por “tradições”] não edifica, apenas abre caminho para as ilusões Papistas de uma palavra escrita e não escrita.

Storming of Antichrist, p. 27.

¹ O texto original traz a referência a 2 Ts 2:13, mas o texto em questão é 2 Ts 2:15, outra incidência da palavra παραδόσεις.

² paradoseis.

Não é tão fácil entender a lógica de Blackwood, em um primeiro momento. Blackwood está questionando, em primeiro lugar, a existência de referências ao batismo infantil nos pais da igreja. Aqui entra seu sarcasmo, ao dizer que é tão fácil encontrar o batismo infantil – ainda que somente o nome – nos padres da igreja quanto encontrar um golfinho nos bosques. Em segundo lugar, e isso é mais importante, ele próprio indica a única instância em que o batismo infantil é de fato mencionado por Orígenes. Nesse caso, segundo Blackwood, Orígenes apela para o uso da tradição apostólica como argumento em favor da prática pedobatista.

Em seguida, Blackwood estabelece uma relação entre a palavra “tradição”, empregada por Orígenes, e a tradução do termo παραδόσεις, que aparece em 2 Ts 2:15 e 1 Cor 11:2. A referência de margem indica que a relação do termo “tradições” com 2 Ts 2:15 foi feita pelo próprio Stephen Marshall. De fato, acerca de Orígenes, Marshall escreve:

[…] ele a chama, de fato, de Tradição, de acordo com a expressão dos Antigos, que ordinariamente chamavam os grandes pontos da Fé pelo nome de Tradições recebidas dos Apóstolos. Tradições, aqui, sendo apenas tais coisas que foram entregues de um para outro, sejam escritas ou não escritas. E assim fez o próprio Apóstolo, 2 Ts 2:15, quando cobrou que eles “retivessem as Tradições em que eles foram ensinados, tanto por palavra ou Epístola”. Entretanto, que ele a tenha chamado de Tradição recebida dos Apóstolos nos dá uma prova suficiente de que, em tempos imemoriais, ela foi recebida na Igreja, de que foi entregue à Igreja em seu [i.e., de Orígenes] tempo e foi de uso antigo na Igreja antes de seu tempo.

A Sermon, p.4.

A relação entre 2 Ts 2:15 e 1 Cor 11:2, por outro lado, é obra do próprio Blackwood, que argumenta que, em ambos os casos, a palavra παραδόσεις deve ser traduzida da mesma maneira. Essa tradução, no entendimento de Blackwood, deve ser “ordenanças”, e não “tradições”. O fato curioso por trás dessa discussão é que, enquanto a maioria das traduções modernas emprega “tradições” como tradução de παραδόσεις em 1 Cor 11:2,  a maioria das traduções do século XVII tomava a palavra como sinônimo de “ordenanças”. Por outro lado, a tradução de 2 Ts 2:15 como “tradições” sempre foi unânime no século XVII. A King James Bible, de 1611, é um bom exemplo:

Now I praise you, brethren, that ye remember me in all things, and keep the ordinances, as I delivered them to you.

1 Cor 11:2, KJV (1611)

Mais curioso ainda é que a Bíblia de Genebra, de 1560, referência inconteste para os puritanos, também fez a mesma escolha em sua tradução:

Now brethren, I commend you, that ye remember all my things, and keepe the ordinances, as I deliuered them to you.

1 Cor 11:2, Geneva Bible (1560)

Mais um passo atrás, em 1539, a primeira versão oficial da Bíblia, autorizada por Henrique VIII, e que extrai muito dos esforços de tradução de Tyndale, emprega também o termo “ordenanças”:

I commende you brethren, that ye remember me in all thynges, and kepe the ordinaunces, euen as I delyuered them to you.

1 Cor 11:2, Great Bible (1539)

I commende you brethren that ye remeber me in all thinges and kepe the ordinaunces even as I delyvered them to you. 

1 Cor 11:1-2, Tyndale (1535)

Torna-se compreensível, assim, que Blackwood afirme que em todos os “títulos”, isto é, em todas as traduções bíblicas, a palavra παραδόσεις em 1 Cor 11:2 é traduzida como “ordenanças”, e que isso deveria ser transposto também para 2 Ts 2:15. A força desse argumento reside no fato de que, se παραδόσεις for traduzido por “ordenanças” na epístola aos Tessalonicenses, então o batismo infantil não poderia ser associado às tradições apostólicas que, segundo Paulo, foram entregues “de uma vez por todas”, como defendera Marshall. Isso acabaria balançando o chão da tradição apostólica como argumento para o batismo de bebês. Ao mesmo tempo, aquilo que deveria ser preservado, segundo o apóstolo, é o que Cristo ensinou, ou seja, os comandos explícitos das Escrituras, as ordenanças expressa de Jesus. Neste caso, a vantagem acerca da natureza do batismo se volta imediatamente para os batistas, que, em vez de extrair o credobatismo das “tradições”, o encontra nas “ordenanças” de Cristo.

Mas isso significa também que, possivelmente, o uso do termo “ordenanças” nunca se deu na tentativa de oferecer oposição, ou mesmo contraposição, ao termo “sacramento”. A dicotomia buscada não oscilava entre “sacramento” e “ordenança”, mas sim entre “ordenança” e “tradição”. Isso faz todo o sentido, considerando o contexto da Reforma inglesa. Desde o século XVI, o maior espectro que rondava o processo da Reforma insular era o do retorno do catolicismo, visível frequentemente, de forma explícita ou críptica, nos governantes da nação – Maria I, Carlos I, Carlos II e Jaime II. A última frase de Blackwood, no texto em questão, aponta diretamente para esse problema, sugerindo que a tradução de παραδόσεις como “tradições” favorece o papismo na Inglaterra, pois abre caminho para argumentações históricas e hereditárias acerca das cerimônias e práticas religiosas.

A implicação disso é tremenda. Significa que o uso de “ordenanças” no lugar de “sacramentos”, antes de ser uma releitura teológica ou litúrgica do batismo e da ceia, antes de ser um desvio em relação à tradição reformada, foi o caminho escolhido pelos batistas para, aprofundando seu sentimento urgente de Reforma na igreja, extirpar o perigo do criptocatolicismo da Inglaterra. Blackwood não está questionando a noção do batismo enquanto “meio de graça” no sermão de Marshall, ele está indicando que é uma péssima ideia defender o batismo infantil com base nas tradições não escritas, pois isso pode abrir as portas para uma restauração católica.

De fato, não foi necessário que nenhum católico entrasse na peleja teológica. Foi o próprio Marshall que sinalizou, em seu sermão, a existência de uma tradição não-escrita (unwritten). Mais ainda, Marshall associou o próprio sacramento do batismo infantil a essa tradição não-escrita ao acionar o texto de 2 Ts 2:15. Isso, para Blackwood, era um passo muito além do tolerável. Era flertar, abertamente, com o inimigo.

Não pode passar despercebido, também, o fato de que Orígenes, na citação de Blackwood, associa diretamente as “tradições” que legitimam o batismo infantil aos “segredos dos mistérios divinos”. Acontece que a palavra “sacramento” deriva, justamente, da noção de segredo e mistério. A palavra grega μυστήριον (mystērion) foi frequentemente traduzida, na Vulgata, como sacramentum (Ef 1:9, 3:3, 5:2; 1 Tm 3:16 etc). A tradição reformada preservou, em um certo sentido, o elemento misterioso dos sacramentos, na medida em que os interpretou como veículos especiais de graça divina. O problema dos batistas, contudo, nunca foi a concepção do batismo como um meio de graça, e sim a relação entre o termo sacramento e as tradições católicas. A palavra “ordenança” eliminava  o risco da inserção de elementos litúrgicos a partir de fontes não escriturísticas, isto é, a “palavra não escrita”. 

 

Conclusão

É difícil defender que os batistas, entre todos os grupos religiosos de peso no século XVII, seriam aqueles a propor uma visão aleijada do batismo. Não existe qualquer indício de que o batismo fosse menos valioso para os batistas do que para os presbiterianos ou congregacionais. Muito pelo contrário, a doutrina batista do batismo respeitava em tal medida a natureza do batismo que procurou limitar os possíveis receptores dessa ordenança. Um comparativo entre as confissões reformadas do século XVII nos mostra que os Congregacionais, liderados por John Owen, já buscavam limpar o vocabulário sacramental dos documentos. Os batistas, nesse sentido, deram apenas o passo definitivo, eliminando qualquer referência à palavra “sacramento”.

É claro que a guinada lexical se fez acompanhar de uma alteração na carga semântica. Mas a passagem de “sacramento” para “ordenança” não significava, em hipótese alguma, a rejeição dos benefícios espirituais que o batismo – e a ceia – portavam, e sim uma negação adamantina de que essas práticas existiriam em virtude das “tradições”, como defendera Orígenes e Stephen Marshall. A opção pelo termo “ordenança” removeu o batismo e a ceia do âmbito da tradição, firmando sua raiz nos comandos expressos e explícitos das Escrituras.

Isso fechava as portas para outras tradições católicas que quisessem rastejar pelos porões dos navios que chegavam à Inglaterra. De fato, o batismo de crentes professos era contemplado, pelos batistas, como um meio de assegurar a pureza da igreja e, consequentemente, levar a Reforma na Inglaterra a cabo. Entre 1641 e 1689, período crucial para o surgimento e ascensão dos batistas, a Inglaterra passou por inúmeros desgostos com seus monarcas quase sempre católicos, disfarçados ou escrachados. Londres não era Genebra. O senso de completude e paz no processo da Reforma não havia chegado ao fim. A qualquer momento, o catolicismo poderia tomar a Inglaterra de assalto, e os batistas entendiam que o vocabulário sacramental, que remetia diretamente às tradições litúrgicas não escriturísticas, era um inimigo em potencial nessa guerra.

Investir no debate sobre a utilização do melhor termo para o batismo e a ceia, tendo como referência a teologia reformada no século XXI, é a melhor receita para a incompreensão do fenômeno histórico presente na 2CFL. Mesmo em sua discussão com um presbiteriano, Blackwood deixa claro que seu problema não é com a noção reformada da eficácia de um meio de graça, mas sim com o risco papista por meio das tradições. O antagonista da “ordenança” não era, e nunca foi, o “sacramento” reformado, mas sim as “tradições” católicas.

*

MARSHALL, Stephen. A Sermon of the Baptizing of Infants. Londres, 1644.

BLACKWOOD, Christopher. The Storming of Antichrist in his Stronges Garrisons. Londres, 1644.

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