O assunto é ligeiramente off-topic para os propósitos deste site, mas costuma circular com frequência na literatura batista, geralmente servindo como um exemplo das aporias do pedobatismo. Paul K. Jewett descreveu o problema do half-way covenant e de suas origens da seguinte forma:
[…] Os Puritanos, em Massachusetts, batizavam todas as crianças de cristãos professos. Assim, havia (como é sempre o caso nas comunidades Pedobatistas) um duplo tipo de membresia eclesiástica. Havia alguns que eram membros somente por batismo, aqueles nascidos de crentes professos; outros eram membros plenos da aliança, com direito a participar da comunhão, os quais eram eram nascidos de novo do Espírito de Cristo (daí a distinção entre membros “não-comungantes” e “comungantes” nos governos Presbiterianos e Reformados). Como resultado de tal arranjo, naturalmente aparecia, na segunda geração, pessoas adultas batizadas enquanto bebês que eram ortodoxos nas crenças e corretos em sua vida, embora não fizessem profissão de uma experiência pessoal da graça salvífica de Deus em seus corações e nunca chegassem à comunhão como membros plenos da igreja. Essas pessoas, compreensivelmente, não se consideravam pagãs e infiéis. Não estavam elas “na aliança”, e não tinham recebido o batismo como sinal da aliança? Por que, então, seus filhos deveriam ser privados do mesmo privilégio? Poderíamos colocar desta forma: Se Deus tem filhos (crentes) e netos (filhos de crentes), por que ele não pode ter bisnetos (filhos de filhos de crentes)?
Infant Baptism, pp.116-119.