O texto diz pouco mais que o título, mas não deixa de ser interessantíssimo.
O incêndio de Londres destruiu tantas igrejas paroquiais que mãos violentas se lançaram sobre algumas das casas de encontro (meeting-houses) erigidas por Batistas, e elas foram apropriadas para uso paroquial. Aparentemente, a casa de Petty France, e certamente a casa de Bishopsgate, em Devonshire Square, foram assim roubadas de seus donos por alguns anos. É uma mostra da crescente confiança das igrejas [batistas] que o pessoal de Kiffin tenha aberto um novo livro para seus registros, o qual, dali em diante, permaneceu em uso regular.
Whitley, A History, p. 116.
O incêndio de Londres foi avassalador. Só não foi pior, talvez, do que a Peste de 1665, semi-fantasiada por Daniel Defoe, um puritano, no delicioso Um diário do ano da peste. Pois bem, sempre alguém me pergunta por que o governo tolerava igrejas sectárias, como as batistas, mesmo sabendo de sua existência e localização. Voilà! Para poder usufruir de suas dependências quando conveniente. Petty France, que tinha Nehemiah Coxe como um de seus pastores, chegou a comportar 600 membros. Minha dúvida é onde esse pessoal se reuniu nesses anos de criptobatistismo. Espero que Sam Renihan nos explique em sua trilogia vindoura sobre Petty France.
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WHITLEY, W. T. A History of British Baptists. London: Charles Griffin & Company, 1923.