Na outra [edição], há cinco nomes que não estão nesta, a saber, Hansard Knollys, Benjamin Coxe, Thomas Holmes, e os Ministros Franceses, sobre os quais, e de cuja igreja, nós nada sabemos.
Joseph Ivemey, History of the English Baptists, vol.II, p. 295.
*
A história, enquanto relato fidedigno dos eventos passados, está sujeita incontornavelmente às limitações exasperantes da história enquanto disciplina. Aquilo que a disciplina histórica não pode acessar, por falta de documentos ou de pesquisas, está para sempre privado do status de “fato histórico” – e, por isso mesmo, à mercê da literatura e dos discursos fantasiosos. No caso da história dos Batistas, muitas pedras jamais serão reviradas. É certo que muitos documentos se perderam, mas muitos outros também jamais serão redescobertos ou estudados. É a sina de uma área de pesquisa tão particular que, no mais das vezes, é vitimada por teólogos ou ideólogos pouco criteriosos que as pilham como bem entendem. Precisamos, a contragosto, aprender a lidar com o misterioso e o inacessível na história dos batistas.
Posto o desabafo, existe um curioso detalhe a respeito da Primeira Confissão de Fé Londrina que quase nunca é endereçado – compreensivelmente, por falta de dados a respeito. Sabemos que a primeira edição, de 1644, foi assinada por 7 igrejas de Londres, Middlesex. Sabemos também que ela foi revista e novamente publicada em 1646. Sabemos ainda que os nomes de alguns signatários desapareceram da confissão e que outros nomes foram adicionados.

Signatários da 1CFL (1644)